„"Frankenstein - Medo de Quem?" foi um espetáculo contemplado no Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, e teve sua estreia em 2011. Com a direção de Osvaldo Gabrieli (grupo XPTO, de São Paulo), o espetáculo circulou no Projeto Emcenacatarina do SESC e nos principais festivais de Teatro do país.”
Para quem não assistiu e para quem quiser ver novamente, a criatura que ganha vida pelas mãos da cientista Victoria Frankenstein pode ir até a sua casa! Em tempos de quarentena, receba o elenco da Dionisos na telinha e depois venha bater um papo com a gente na exclusiva live após a transmissão da peça gravada. Será dia 08 de agosto, às 20h.
Ingressos pelo site:
https://enjoyticket.com.br/novo/index.php?pg=evento&idevento=116
"Frankenstein - Medo de Quem?" foi um espetáculo contemplado no Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, e teve sua estreia em 2011. Com a direção de Osvaldo Gabrieli (grupo XPTO, de São Paulo), o espetáculo circulou no Projeto Emcenacatarina do SESC e nos principais festivais de Teatro do país.
NO DIA DA TRANSMISSÃO VOCÊ RECEBERÁ UM LINK PARA ASSISTIR ATRAVÉS DO YOUTUBE.
Valores: Contribuição espontânea a partir de R$ 10,00 + TX ADM.
IMPORTANTE: No dia do evento será enviado um email com o link de acesso para que você possa assistir a apresentação na SUA CASA. Duração do espetáculo: 50 minutos Duração da Live: 60 minutos.
FRANKENSTEIN, MEDO DE QUEM?'
(Dionisos Teatro - Joinville-SC)
Victoria Frankenstein dá vida a uma criatura diferente. Após o aprendizado dos primeiros passos, esse ser começa a conhecer o mundo e seus habitantes, percebendo que o convívio com os outros pode ser assustador. Ao mesmo tempo em que descobre a doçura de Melina, se depara com a hostilidade de Artur. A vida dessa criatura passa a ser uma mistura de medo, amizade, preconceito e amor.
“Frankenstein ou o Prometeu Moderno” de Mary Shelley. A famosa história do cientista que cria um ser monstruoso serve como a base da criação de um espetáculo fundamentado mais na ação física do que na expressão verbal, e que atravessa as questões de relação criador X criatura, preconceito e aceitação.
Sobre o espetáculo
A Dionisos Teatro, desde o início de sua trajetória em 1997, tem Silvestre Ferreira como fundador e diretor da companhia. Entretanto, na busca de novos desafios, o grupo convida Osvaldo Gabrieli, diretor do XPTO, de São Paulo, para sua nova montagem.
Trata-se de um espetáculo para crianças e jovens baseado no romance “Frankenstein ou o Prometeu Moderno” de Mary Shelley. A famosa história do cientista que cria um ser monstruoso serve como a base da criação de um espetáculo fundamentado mais na ação física do que na expressão verbal, e que atravessa as questões de relação criador X criatura, preconceito e aceitação.
A figura do monstro perpassa a história da humanidade, sendo que a criatura de Frankenstein se tornou figura emblemática do ser sem identidade, renegado, não aceito. Como aponta Bellei (2000, p. 11) “[...] o monstro é aquela criatura que se encontra na ou além da fronteira, mas está sempre e paradoxalmente próximo e distante do humano, que tem por função delimitar e legitimar” 1 . Nessa perspectiva, entende-se a presença dessa figura no universo infanto-juvenil, desde que o “normal” se estabelece na comparação com o “diferente”. Também a busca da identidade, do seu grupo, de ser aceito são questões que atingem a criança e o adolescente de forma contundente.
A ideia de trabalhar sem o suporte da palavra em português foi surgindo nos laboratórios de pesquisa, sendo que também a dramaturgia foi se delineando a partir da cena e dos exercícios propostos pela direção. Nesta montagem os atores utilizam línguas inventadas e o som de instrumentos musicais para compor suas falas, desenhar a própria narrativa da história e as intenções e tensões emocionais das personagens. O movimento dos atores é delineado como uma partitura corporal tomando o expressionismo alemão como inspiração.
Na obra utilizam-se máscaras realizadas com desempenadeiras de construção civil que também se transformam em armas e janelas. A cenografia é composta de estruturas metálicas móveis que permitem diversas configurações de cena. Também são utilizadas no decorrer da obra algumas técnicas de teatro de animação e sombras. A música ao vivo e a trilha sonora pontuam a ação das personagens, criando também diferentes ambientações emocionais para emoldurar a trama.